sábado, 19 de dezembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

GRANDES HISTÓRIAS QUE CABEM NO SEU CELULAR!

A PARTIR DO DIA 03 DE DEZEMBRO, ÀS 20H15, O CANAL BRASIL APRESENTA EM 5 PROGRAMAS, EXIBIDOS SEMANALMENTE, OS FILMES SELECIONADOS E PREMIADOS NA EDIÇÃO DE 2009 DO FESTIVAL CELUCINE DE MICROMETRAGENS PARA CELULAR.NÃO PERCA!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Especial Cultura

Informação aprofundada sobre personalidades e fatos do Brasil e do mundo

Programa semanal, o Especial Cultura aborda em profundidade temas relativos à realidade política e cultural do Brasil e do mundo. Biografias de personalidades artísticas, culturais e de liderança mundial; informações sobre fatos contemporâneos e históricos; e aspectos ambientais que não devem passar despercebidos.

Programa de 5 de novembro
Trópico da Saudade
Em decorrência do falecimento do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, a TV Cultura exibe nesta quinta-feira (5/11) às 23h o documentário Trópico da Saudade, Claude Lévi-Strauss e a Amazônia, inédito na televisão brasileira. Portanto, deixa de ir ao ar o documentário Paisagens Possíveis, antes programado para esta faixa. Ainda não há data prevista de exibição.

Trópico da Saudade, Claude Lévi-Strauss e a Amazonia relata as vivências do antropólogo francês no Brasil com os Nambikwara, povo da Amazônia. A partir de entrevistas com Lévi-Strauss e citações do livro Tristes Trópicos, o documentário fala sobre a viagem do antropólogo à Amazônia em 1938 e do seu pensamento a respeito do futuro da humanidade.

O vídeo é uma co-produção da TV Cultura com a Indiana Filmes, de Marcos Altberg. Conta ainda com a participação das produtoras francesas 13 Prodution, France 5 e do Centre Nationale de la Cinematographie da França.

Documentário refaz viagem de Lévi-Strauss

"Trópico da Saudade - Claude Lévi-Strauss e a Amazônia" é exibido hoje na TV

Programa mostra que obras de brasileiros, como Manuela Carneiro da Cunha, foram acompanhadas por autor de "Tristes Trópicos"

MARIO CESAR CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Claude Lévi-Strauss [pronuncia-se Clôde Lêvi Strôss] morou só quatro anos no Brasil, entre 1935 e 1939, voltou em 1985 para uma visita de seis dias, mas seu interesse pelo país nunca parou. A opinião é do cineasta e antropólogo Marcelo Fortaleza Flores, que conviveu com o etnólogo entre 2004 e 2008 para fazer "Trópico da Saudade - Claude Lévi-Strauss e a Amazônia", documentário sobre os nambiquaras que a TV Cultura exibe hoje. Flores fez as últimas entrevistas com Lévi-Strauss.
"O interesse dele pela etnologia brasileira nunca cessou.
Apesar de não ter podido fazer mais pesquisas de campo, ele continuou com grande interesse sobre o trabalho de antropólogos brasileiros", disse Flores, que vive em Paris, em entrevista por telefone. Entre outros autores que Lévi-Strauss gostava, ele cita os nomes de Manuela Carneiro da Cunha e de Eduardo Viveiros de Castro.
A leitura dos textos mais recentes da antropologia brasileira não eram os únicos sinais de que Lévi-Strauss continuava a pensar o que escrevera a partir do Brasil, segundo o cineasta.
Ele dá outro exemplo da vitalidade do etnólogo: "Aos 98 anos, ele publicou uma resposta a um antropólogo americano que desaprovava algumas ideias dele", disse.

A expedição
Flores foi um locutor diferenciado na relação com Lévi-Strauss por causa de seus interesses: ele estudou e viveu cinco anos e meio com os nambiquaras, o grupo que o francês visitou em 1938, no norte do Mato Grosso.
Para fazer o documentário, ele refez a expedição de 1938. Saiu dela convencido que aquela viagem representa uma mudança de porte, uma guinada na antropologia moderna.
Segundo Flores, Lévi-Strauss viajou até o remoto sertão do Mato Grosso em 1938 por um motivo que mescla literatura e o nascimento da etnologia francesa: ele queria encontrar os remanescentes dos tupis que os franceses haviam visto no Rio de Janeiro quando invadiram a cidade no século 16. Lévi-Strauss queria saber o que ocorrera com os índios que o pastor calvinista e escritor Jean de Léry (1534-1611) conhecera no Rio quando os franceses estabeleceram a França Antártica na baía de Guanabara entre 1555 e 1557.
As observações feitas por Léry sobre os índios disseminaram-se pela Europa, em boa parte por causa de Montaigne (1533-1592), e foram fundamentais para a criação do mito do bom selvagem, uma ideia que seria disseminada pela Revolução Francesa (1789).
Flores concorda em parte que havia algo de pós-moderno na expedição de Lévi-Strauss, já que sua inspiração era uma obra literária.
"Era uma expedição que tinha uma relação clara com os primórdios da etnologia no Brasil, com os franceses que estiveram aqui no século 16. Mas ela tentava desvendar um mundo novo. Como expedição, era um híbrido entre duas épocas."
Ao refazer a expedição, com fotos que Lévi-Strauss fizera em 1938, o diretor reencontrou no sul de Rondônia o grupo tupi que o etnólogo francês chamara equivocadamente de mundéu (mundéu era só um ramo linguístico, segundo Flores, e os índios eram akunsuns).
Pelas fotos, Flores contou 40 traços em comum entre os akunsuns e os índios que Lévi-Strauss chamara de mundéus.
A boa notícia do reencontro do grupo que Lévi-Strauss estudara em 1938 veio junto com uma péssima notícia: só restavam seis índios akunsuns, e os dois homens ainda carregam as cicatrizes dos tiros que levaram em 1985, quando parte do grupo foi massacrada.
TRÓPICO DA SAUDADE - CLAUDE LÉVI-STRAUSS E A AMAZÔNIA

Quando: hoje, às 23h, na TV Cultura
Classificação: 14 anos

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O desafio de novas mídias na produção audiovisual.



Revista: PRODUÇÃO PROFISSIONAL
Data: Outubro 2009

O desafio das Novas Mídias na produção de conteúdos audiovisuais

Como os produtores tradicionais - de cinema e TV, vem encarando o advento das chamadas Novas Mídias - internet, telefonia móvel e games?
Em um primeiro momento é natural a descrença ou pouco caso que é dispensado para essa novidade no mercado (que hoje já faz parte da atividade audiovisual), talvez pelo fato das chamadas Novas Mídias dialogarem intensamente com aspectos tecnológicos, que remetem a formatos e suportes, em detrimento a tendência de que as mídias tradicionais estejam mais voltadas para o conteúdo. Mas essa afirmação, num segundo momento, não se sustenta, de nada valendo a tecnologia e os novos formatos se bons conteúdos não sejam criados para essas novas mídias.
Outro fator importante é o fato que as Novas Mídias estão acessíveis para um universo maior de pessoas na criação e difusão de conteúdos. A internet e a convergência digital possibilitam, cada vez mais, que muitas pessoas - não necessariamente profissionais da área audiovisual ou mesmo de comunicação, possam se expressar criativamente e, dependendo da repercussão na rede, são criados modelos de negócio.
O grande desafio das chamadas novas mídias é a perspectiva da criação de modelos de negócio, ou seja, a comercialização e rendimento financeiro desses conteúdos. Mas como parece ser tudo nesse novo mundo, os negócios tendem a ser indiretos e na maioria das vezes não significam remuneração financeira. Na verdade as chamadas novas mídias tem sido utilizadas como poderoso e eficaz instrumento de divulgação e comunicação de produtos, incluindo os audiovisuais. Filmes de cinema, programas e comerciais de TV vem trabalhando fortemente suas estratégias de comunicação nessas mídias.
As novas mídias estão para a TV hoje, como a TV esteve no passado para o cinema. Os canais de TV se queixam que vem perdendo audiência para as novas mídias, sobretudo para a internet e especialmente a audiência jovem. O cinema não morreu com a criação da TV, assim como a TV não morrerá a partir da entrada em cena das Novas Mídias. Mas muita coisa mudou e certamente a TV terá que correr atrás (e já está fazendo isso), de incorporar as novas mídias de forma criativa, ao invés de lutar contra as evidencias. Não se concebe mais uma programação de TV sem desdobramento na internet ou mesmo em celulares.
E assim também deve ocorrer com os produtores de conteúdos audiovisuais. Já existe uma legião de pessoas produzindo para as novas mídias e, como uma epidemia, o conteúdo de alguma forma relevante, se alastra – daí a expressão “viral”. Os diferentes canais à disposição na internet vem se sofisticando, com a possibilidade de interação nos celulares. A garotada não se limita aos jogos eletrônicos lacrados de marcas, tem preferido aqueles games na rede, onde a interatividade impera, acrescida de relacionamento.
É uma recita imbatível: conteúdo e entretenimento grátis, compartilhamento de informações, a possibilidade do usuário comum ser também autor, de exercer a sua expressão/criatividade, inclusão em diferentes redes de relacionamento – as chamadas redes sociais e de quebra os 5 segundos de fama e, quem sabe, faturar dinheiro ou alavancar carreiras.
Parece que finalmente estamos diante da tão anunciada revolução da comunicação pelos teóricos dos anos 60/70. E com ela veio a aparente falta de controle, seja autoral, seja comercial, sobre os produtos audiovisuais e o mercado. Aparente porque, lembrando a máxima – “se você não pode contra o inimigo, junte-se a ele”. A atividade audiovisual deve saudar essa liberdade e essa “democratização” que as novas mídias trazem em seu bojo. E fazer uso delas a seu favor. Alguns governantes e políticos eleitos de uns anos para cá devem suas eleições à disseminação de redes na internet, contra opositores outrora poderosos, como a imprensa escrita e televisionada.
Ao longo deste ano de 2008, tive a oportunidade de vivenciar uma maravilhosa experiência ao coordenar o Celucine, Festival de Micrometragens para mídia celular, em parceria com o Oi Futuro, centro de excelência propagador de arte e tecnologia patrocinado pela Oi. Recebemos mais de 600 filmes de micrometragem (entre 30 segundos e 3 minutos), de todos os cantos do país. Filmes com alta dose de criatividade e inovação, realizados por profissionais, semi-profissionais e amadores.
Pudemos também circular em diferentes Estados do Brasil, em Festivais e eventos de cinema e audiovisual, realizando worshops sobre as Novas Mídias, com palestras e oficinas e com a participação de jornalistas especializados, publicitários e realizadores com experiência na produção de conteúdo para as Novas Mídias. Sempre concorridos, esses workshops nos colocou em contato direto com quem está à vontade nesse ambiente, entre eles, grupos de jovens de periferia que se mobilizam utilizando as Novas Mídias como veículo de expressão.
Pude perceber nesses encontros, que os produtores tradicionais de conteúdo ainda não atentaram para esse universo. Não acredito que os motivos sejam geracionais. Me considero um dinossauro, de última geração é verdade, e no entanto reconheço enorme importância às Novas Mídias. E não é só de jovens que as Novas Mídias se alimentam. Talvez aqueles profissionais que trabalhem mais voltados para a difusão e comercialização dos produtos audiovisuais estejam na trincheira dessa questão e por isso se sintam impelidos a encarar esse desafio.
Uma verdade: se o conteúdo é bom, não importa a mídia, desde que adequado a ela.
Rio de Janeiro, outubro de 2009

Marco Altberg

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Premiação Final - Cel.U.Cine 2009

Aconteceu durante o Festival do Rio a Grande Final do Cel.U.Cine 2009, que premiou a carioca Bruna Baitelli com o filme "A palavra mais difícil" com o primeiro lugar, André Gustavo Pinto da Silva, de Recife, em segundo com o filme "100 em 1" e em terceiro, o mineiro Fernando Lima com o filme Carajás, Maranhão-Pará. Tivemos ainda o prêmio do Voto Popular que foi para o filme Língua Livre de Igor e Ivan Spacek, eleito através de votação aberta no site do Cel.U.Cine . O Cel.U.Cine finaliza esse ano de 2009 com muita alegria, pela enorme quantidade de filmes inscritos, alta qualidade dos mesmos e com a certeza que está contribuindo para desvendar novos realizadores de conteúdos audiovisuais.



sábado, 10 de outubro de 2009

Festival do Rio 2009

Segue lista de premiados do Festival do Rio 2009

Longa-metragem ficção: "Os famosos e os duendes da morte" de Esmir Filho;
Lomga-metragem documentário: "Dzi croquettes" de Tatiana Issa e Raphael Alvarez e "Reidy, a construção da utopia" de Ana Maria Magalhães;
Curta-metragem: "Olhos de ressaca" de Petra Costa;
Menção honrosa de curta-metragem: "Sidenafil" de Clóvis Mello;
Prêmio especial do juri: "Tamboro", de Sérgio Bernardes;
Melhor Direção: "Karim Ainouz e Marcelo Gomes, por "Viajo por que preciso, volto por que te amo";
Melhor atriz: Nanda Costa, por "Sonhos roubados";
Melhor ator: Chico Diaz e Luiz Carlos Vasconcelos, por "O sol do meio dia";
Menção honrosa de ator: Fúlvio Stefanini, por "Cabeça a prêmio";
Mehor atriz coadjuvante: Cássia Kiss, por "Os inquilinos (Os incomodados que se mudem)";
Melhor roteiro: Beatriz Bracher e Sérgio Bianchi, por "Os inquilinos";
Melhor montagem: Sergio Bernardes , por "Tamboro";
Melhor fotografia: Heloísa Passos, por "Viajo por que preciso, volto por te amo" e "O amor segundo B. Schianberg";
Melhor filme de ficção pelo juri popular: "Sonhos roubados" de Sandra Werneck;
Melhor documentário pelo juri popular: ""Dzi croquettes" de Tatiana Issa e Raphael Alvarez ;
Melhor curta pelo juri popular: "Sidenafil" de Clóvis Mello;
Prêmio da crítica (FIPRESCI): "Os famosos e os duendes da morte" de Esmir Filho.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pré-Estréia

Aconteceu no OI FUTURO a pré-estréia do programa ART TECNOLOGIA - 1ª temporada de 10 episódios- que será exibida no Canal Brasil as terças-feiras as 20:30.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Programa Arte e Tecnologia estreia no Canal Brasil



Série apoiada pelo Oi Futuro aborda a expressão artística contemporânea

A primeira temporada da série Arte e Tecnologia, que vai apresentar ao público de TV por assinatura o universo das múltiplas manifestações artísticas e suas ferramentas tecnológicas, estreia no dia 22 de setembro, às 20h30, no Canal Brasil. Na noite anterior, dia 21, às 19h30 tem pré-estreia para convidados no Oi Futuro.
A série de programas de televisão vai mostrar, através de depoimentos de artistas multimídias, o cenário atual da convergência tecnológica de diferentes expressões artísticas como audiovisual, música, artes cênicas e artes plásticas. O Arte e Tecnologia tem o patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro.
Ao longo de 2008, a série acompanhou eventos e ações promovidas no Oi Futuro, que nos últimos anos vem promovendo a discussão sobre a proximidade entre arte, ciência e tecnologia. O programa mostra a tendência cada vez mais crescente entre diferentes artistas _ a incorporação de novas tecnologias como internet, convergência digital, interatividade e telefonia celular _ em suas obras.

“As ações do Oi Futuro estão ajudando a democratização do acesso às novas tecnologias para todos os públicos. O Arte e Tecnologia permitirá um contato com o que de mais moderno está acontecendo no mundo das artes. Hoje, os artistas usam as ferramentas tecnológicas para criar; são os pincéis do século XXI”, explica Maria Arlete Gonçalves, diretora de Cultura do Oi Futuro.

Dirigida pelo cineasta Marco Altberg, a primeira temporada da série Arte e Tecnologia, será exibida no Canal Brasil às terças-feiras, às 20h30, em 10 episódios. O programa de abertura exibe um trailer dos temas que serão abordados na série, e os demais programas apresentam eventos como o FILE RIO 2008 (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica), a experiência multimídia de Jocy de Oliveira, o espetáculo interativo Play on Earth, a obra de Marcos Chaves e Ivens Machado, o Multiplicidade, o Projeto Technô e os espetáculos cênicos Memória Afetiva de um Amor Esquecido e Resta Pouco a Dizer.

Sobre o Oi Futuro

Presente em várias cidades do país, o Oi Futuro _ instituto de responsabilidade social da Oi, criado em 2001 _ tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. Os programas do instituto têm como foco principal a promoção de um futuro melhor para as crianças e jovens do Brasil, reduzindo distâncias geográficas e sociais.

Atualmente, são mais de 3 milhões de jovens atendidos pelos programas Tonomundo, Oi Kabum! Escolas de Arte e Tecnologia, NAVE, Conecta e Novos Brasis. Na área cultural, o Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e outro em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.

Visite: www.oifuturo.org.br

Sobre o diretor, cineasta Marco Altberg

Marco Altberg omeçou a trabalhar em cinema aos 16 anos como assistente de diretores do Cinema Novo e realizando filmes experimentais em 16mm. Cineasta, foi montador, roteirista, continuísta, diretor de produção e produtor executivo em vários filmes, antes de realizar seus primeiros longas-metragens, Prova de Fogo (1980) e Aventuras de um paraíba (1982), Em 1986 produziu e dirigiu Fonte da saudade, inspirado na obra Trilogia do Assombro, de Helena Jobim, com trilha sonora de Tom Jobim, prêmios de música e de som no Festival de Gramado, e de direção e de roteiro no Festival de Brasília.

Seu quarto longa-metragem, Sombras de julho (1994), foi produzido em parceria com a TV Cultura de São Paulo. Vem se dedicando de forma ampla à produção de diversos projetos independentes para a TV, para canais de TV a cabo e para a TV pública, entre eles a série de programas semanais Revista do Cinema Brasileiro. Foi um dos fundadores do Canal Brasil e da Associação Brasileira de Produtores Independentes de TV, da qual é conselheiro ainda hoje. Foi presidente da ABD (Associação Brasileira de Documentaristas), e da ABRACI (Associação Brasileira de Cineastas), e vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria Cinematográfica, além de diretor de operações da extinta Embrafilme. Recentemente, voltou à produção e direção de cinema lançando no festival do Rio Painair do Brasil, filme que resgata a história da empresa pioneira na aviação comercial no Brasil.

FICHA TÉCNICA

Direção

MARCO ALTBERG

Produção e entrevistas

MYRIAM PORTO

SERGIO ROSSINI

Edição

MARIA ALTBERG

PEDRO SERRA

SERGIO ROSSINI

Câmera

TOTA PAIVA

Abertura e videografismo

LUCIANO CIAN


A segunda temporada para novos 10 programas estão sendo produzidos ao longo de 2009, para exibição no Canal Brasil em 2010.


Serviço:

Série Arte e Tecnologia

Canal Brasil (canal 66 NET/SKY) – terças-feiras às 20h30

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Debate CCJE - "Cabra marcado para morrer"

Difícil começar a descrever o que foi a noite do dia 10 de setembro no Centro Cultural da Justiça Eleitoral (CCJE). Confesso que fiquei preocupado quando vi a pequena e nova sala de cinema do CCJE vazia. São apenas 50 lugares dispostos no fundo do salão principal. Quando nossa equipe chegou, com câmera, tripés de luz, cabos de áudio, malas pesadas, o clima foi de surpresa. O que foi que deu errado? Será que as pessoas vão perder a oportunidade de ver o Eduardo Coutinho falar de “Cabra marcado para morrer” e do quão importante este filme é para o tema da mostra – Cinema e Cidadania? Será que o Coutinho perdeu o prestígio? Pois é! Estas foram algumas perguntas que vieram à cabeça da equipe. Após nossa chegada à sala de exibição, logo de início, me senti estranho. Mas! Ah, ainda não sabemos por que, a assessoria de imprensa do local não sabia que iríamos gravar o debate; o que contribuiu ainda mais para o clima de desânimo da equipe. Bom, desfizemos nossas malas, armamos nossos “pontos de luz”, puxamos nossos cabos de áudio e fomos tomar um lanche; deixar o tempo passar era a melhor maneira de desopilar. Depois de 20 ou 30 minutos longe deste clima, voltamos para encarar a realidade: assistir ao filme “Cabra marcado para morrer” e filmar o debate entre Eduardo Coutinho, Zelito Vianna e Marcelo Janot. Bom, revimos a posição da luz e da câmera – antes da sessão – acertamos tudo para não ter falha. Para alegria da equipe, as pessoas começaram chegar; ocupar as cadeiras e rapidamente o cinema estava lotado. Lotado a ponto das pessoas ficarem em pé no pequenino cinema, para conferir o “papa” do documentário brasileiro falar de um filme de 1984. À vontade e com seu companheiro fiel – o cigarro - Coutinho deu ao público uma ótima oportunidade de troca: ver e ouvir não só sobre o filme, mas também da enorme dificuldade de fazer documentário no Brasil numa época em que os blockbusters nacionais tomaram as salas cinema. Antigamente se era difícil fazer cinema documental por conta das estruturas de filmagem e da grana disponível, hoje se faz com mais facilidade, mas “hoje temos que disputar espaço com filmes que pegam temas da tv – geralmente das novelas - e não trazem nada de novo”. É dentro desta dura realidade que Coutinho norteou o debate: a dura realidade de ter feito cinema numa época com poucos recursos e a não menos difícil disputa por espaço hoje. Acho que o importante é continuar com o debate, colocando as idéias pra fora, independentemente das dificuldades e co-relações que elas possam ter com o passado.

Agora ficamos na expectativa do próximo debate. Dia 01/10, quinta – feira às 18h30 entre Sérgio Rezende, que fala de “Zuzu Angel”, Pedro Cláudio Cunca Bocayuva e Marcelo Janot.





créditos das fotos para Berg Silva
escrito por Léo Ripamonti

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mostra Cinema e Cidadania no Centro Cultural da Justiça Eleitoral


Ainda dá tempo de conferir a Mostra Cinema e Cidadania no Centro Cultural da Justiça Eleitoral que teve início no dia 26/08 e segue até o dia 04/10 com dois dias de debates imperdíveis!!

Não deixe de conferir clássicos como "Macunaíma" , de João Batista de Andrade, "São Bernardo", de Leon Hirszman, entre outros.

Confira abaixo a programação:

Cabra Marcado para Morrer (Eduardo Coutinho):
Quarta (09/09) - 17:30
Quinta (10/09) - 18:30 - Após a sessão debate com Zelito Viana, Eduardo Coutinho e mediação de Marcelo Janot.

Eles não usam Black - tie (Leon Hirszman):
Sexta (11/09) - 18:30
Sábado (12/09) - 15:00

Sargento Getúlio (Hermano Penna):
Domingo (13/09) - 15:00
Quarta (16/09) - 17:30

O Homem da Capa Preta (Sérgio Rezende):
Quinta (17/09) - 18:30
Sexta (18/09) - 18:30

Que bom te ver Viva (Lúcia Murat):
Sábado (19/09) - 15:00
Domingo (20/09) - 15:00

Carlota Joaquina (Carla Camurati):
Quarta (23/09) - 17:30
Quinta (24/09) - 18:30

Que isso companheiro? (Bruno Barreto):
Sexta (25/09) - 18:30
Sábado (26/09) - 18:30

Central do Brasil (Walter Salles):
Domingo (27/09) - 15:00
Quarta (30/09) - 17:30

Zuzu Angel (Sérgio Rezende):
Quinta (01/10) - 18:30 -Após a sessão debate com Pedro Cláudio Cunca Bocayuva, Sérgio Rezende e mediação de Marcelo Janot.
Sexta (02/10) - 18:30

Olga (Jayme Monjardim):
Sábado (03/10) - 15:00
Domingo (04/10) - 15:00

Endereço do CCJE - Rua 1º de Março - Centro (Rj)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

conversa com o Chico Diaz

Acho que já entrevistei o Chico Diaz pelo menos umas dez vezes em minha vida de jornalista, assim como suas atuações são quase sempre irretocaveis, ele é também muito bom de palavras. Suas respostas são sempre inteligentes, instigantes e de alto teor lúdico.

Só que desta vez, talvez por estar sendo homenageado na ocasião, ou por estar completando meio seculo de vida, ele estava melhor, diria que brilhante.

Ele contou como foi dificil o inicio de sua carreira. Arquiteto formado , Chico diz ter "calculado muita argamassa nos primeiros cinco anos de trabalho profissional como ator". Falou sobre a importancia de toda uma geração de atores que abriu caminho para os que vieram com muita fé e paixao pelo oficio.

Foi também revelador saber como foram as suas primeiras impressoes que ele teve do Brasil, quando veio morar aqui com a familia (o pai era do corpo diplomatico mexicano) aos nove anos. Todo este estranhamento da lingua e do país o acompanharam e de alguma forma e contribuíram para um 'certo distanciamento' no olhar, o que ele diz ter sido uma otima ferramenta para entender os personagens.
Enfim, foi maravilhoso o papo com o Chico Diaz, a matéria vai ao ar em breve, fique ligado!

Roberta Canuto reporter e roteirista do Revista do Cinema Brasileiro

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

CHICO DIAZ

O ator Chico Diaz é o homenageado no 5º Ibero Brasil Cine Festival no planetário da Gávea, no Rio de Janeiro.

De 01 a 05 de setembro, o público carioca poderá assistir alguns filmes da sua carreira, entre eles, “Benjamim”, de Monique Gardemberg e “Amarelo Manga” de Cláudio Assis, este que rendeu ao ator, o Candango de melhor ator no Festival de Brasília em 2002.

Este ano Chico Diaz completa 50 anos de idade, 27 de carreira e 50 filmes no currículo. Uma matéria especial sobre sua filmografia, os anos de experiência nos set’s de filmagens e curiosidades sobre a carreira, você vê no Revista do Cinema Brasileiro. O programa vai ao ar no Canal Brasil dia 16/09 às 18h30 e na TV Brasil dia 19/09 às 20h30.

www.revistadocinemabrasileiro.com.br